Trecho do livro Os Berdamerdas, por Lulu
Adelina Maria da Encarnação |
Depois de adiado por duas vezes, o batizado aconteceu no domingo, dia 31 de julho de 1909, conforme o desejo da mãe e a disponibilidade do pároco. Após o “dominus vobiscum” e terminada a missa em latim, o padre dirigiu-se à sacristia vestido com uma alva branca e uma estola da mesma cor com símbolos católicos dourados. Ali ele era aguardado pelo pequeno Edgard, os padrinhos, seus pais e todos da ninhada de Garcez Glória Alfenas [i]e Adelina Maria da Encarnação[ii], e não eram poucos, quatro irmãs e três irmãos que, com o tradicional bilu-bilu, entretinham-se com o bebê da vez. Um frio úmido penetrava pelas frestas da porta de madeira, que ligava a sacristia ao tablado do altar, propagava-se por todo o cômodo e saía pelas janelas laterais em corrente gelada que aumentava a sensação de desconforto. O pequeno Edgard chorava. Adelina tirou o próprio mantô e o enrolou na criança, “tenho medo da febre amarela”, pensou. Não havia motivos para tal, a febre amarela não se propaga pela friagem e, ademais, essa peste não chegara à Oliveira, onde não havia o vetor, um mosquito que estava atacando Sorocaba, em São Paulo, e também as regiões do norte do país, principalmente as cobertas pela floresta amazônica. O padre percebeu o incômodo que a brisa causava e reagiu:
—
Desculpem-me, vou mandar arrumar estas janelas, as gretas tornam o ambiente
quase insuportável nos dias de frio. Esta capela já está muita velha, cupins
atacam a estrutura de madeira, o sol bate pouco aqui dentro e os cômodos são escuros
e úmidos. Nós já estamos preocupados com isso, precisamos angariar fundos para
a construção de uma igreja mais ampla, mais condizente com o tamanho de nosso
povoado que, graças a Deus, tem crescido muito nos últimos anos.
Vendido o seu
peixe, o padre fechou a porta da sacristia o que interrompeu a corrente de
ar. O Lugar ficou mais agradável.
Enquanto o
padre falava, os padrinhos e alguns poucos convidados admiravam a beleza das
crianças e de como se vestiam bem: Edgard vestia branco, como recomenda a
tradição; e as demais criança, trajes feitos pela própria mãe, com chitas e brins comprados no comércio de Piranga. Zelina[iii],
Já mocinha com seus 17 anos, destacava-se pela beleza. Fácil lhe fora atrair um
bom partido, diziam, moço bom e de berço, filho do Major João Camillo da Silva Araújo[iv],
este um homem de destaque na Oliveira, pelo título e pela riqueza, com muitas
terras no córrego do Pires. Maria[v],
com 15 anos, já caprichava na faceirice e tinha o sorriso mais lindo da região;
Presciliana[vi],
com 10 anos, que nessa altura já havia assimilado o apelido, Peixe, estava
naquela idade da difícil escolho: com quem ando? A menina passava pela idade em
que não sabe se se comporta como criança, ou adolescente. Sendo precoce em
sentimentos profundos, já demonstrava um carinho especial pelas irmãs e irmãos;
Isabel[vii],
com 5 anos, brincava com os irmãos, e era
muito paparicada por todos eles. Dos homens, Othorgamim[viii]
era o mais velho, 13 anos, e o seguiam o pequeno José[ix],
Duca, com 8, e o Antônio[x] que
aos 3 anos perdera o favoritismo de caçula, vantagem que não chega a ser grande
coisa em famílias de tantos filhos. Neste dia especial para eles, Edgard
rodava de colo em colo e já arriscava um leve sorriso quando o carinho das irmãs
lhe chegava por um leve toque no rosto.
De repente
todos se voltaram para pia batismal. O sacerdote dava início aos rituais,
sempre fundamentais para o crescimento da fé dogmática e manutenção da igreja.
Antes de ministrar o sacramento, o sacerdote fez uma breve homilia:
— Meus
filhos e filhas, o batismo nos traz à presença de Deus que nos protege. Assim
como uma mãe zelosa dispõe de suas vestes para proteger o filho contra os males que a brisa fria da manhã pode lhe
trazer, assim também, Deus, através de seu filho Jesus Cristo, nos traz, pelo
sacramento, a proteção contra o mal que já nela se instala na alma desde o
nascimento, o pecado original — “é esperto o padre”, pensava Garcez,
“aproveitou-se da brisa e da proposital cacofonia para vender seu peixe e nos
lembrar de pagar as janelas e portas”, o padre continuava — O Batismo, meus
caros pais e meus amigos padrinhos, é o abraço de Deus que vai além de resguardar,
purifica a alma da criança que nasce marcada com esta sombra do
mal que é o pecado herdado de Adão e Eva por haverem comido do fruto proibido.
Com o batismo, esta pequena criança fica pronta para os feitos da humanidade e
já é completa em sua potência, e que Deus lhe dê um bom destino e que, nesta
terra, possa ser útil aos seus iguais.
Adelina
respondeu com um ressonante — amém! — a demonstrar fé absoluta nas palavras do
padre e no destino do filho. Na pujança
de seus trinta e dois anos, a respeitável dama já tinha personalidade
amadurecida para apresentar os traços que revelavam sua força interior. Essa a
combinar com a parte física: braços fortes, rosto largo, faces marcadas por
sucos bem definidos e profundos. Sua pele clara, mesmo lesada pela exposição
continuada ao sol e a chuva, tinha uma proteção natural, talvez pela ingestão
de frutas e legumes em abundância. Possuía todos os sinais de mulher forte e
despojada: cabelos lisos, penteados rente ao coro cabeludo, quase grudados,
davam-lhe uma aparência robusta e fora dos padrões femininos da época e lugar:
o queixo carnudo, a boca encurralada por traços que lhe fechavam o semblante e
a tornavam com feições mais sérias do que a sua natureza de fato o era. Tinha o
ar de severidade exagerada, o semblante quase carrancudo. A dureza, impressa em
sua figura enquanto permanecia séria e quieta por razões das preocupações,
esmaecia-se completamente quando ela falava, sorria ou brincava. Tinha a voz
aveludada e seus argumentos eram sempre bem elaborados. Suas palavras
carregavam significados de esperança e compreensão para com o próximo e os mais
necessitados, de meiguice contagiante. Sua bondade ecoava além do Felipe
Alves, onde criava seus sete filhos e agora um bebê e pretendia ter mais[xi].
Tinha origem católica pela fé e pela genética: era filha de João Bonifácio
Rodrigues Pereira e de Izabel, esta, segundo o conhecimento oral, era filha do
padre Manoel, um antigo vigário de Capela Nova das Dores, pelos idos de 1880, e
de Ana Carolina, filha de gente simples do lugar.
Garcez não
prestara atenção às últimas palavras do pároco, fixara-se no que ele dissera sobre
a construção da igreja, isso despertara seu espírito irrequieto, cético e
crítico que divagava a respeito: “esta matriz não está tão velha assim, eu
mesmo contribuí para sua construção que terminou em 1894. Na verdade, ela levou
nove anos para ficar pronta. Tanto tempo se deveu à falta de dinheiro e também
a que uma parte do que se arrecadara para este fim tenha sido aplicada na
construção de outros bens da igreja, alguns não tanto terrenos”. Eu me lembro de que havia pleitos dos
bispos e padres no sentido de dar prioridade a outras construções. A população
discordava, queria mesmo era ver a igreja pronta. Os mais atrevidos reclamavam e
xingavam o padre de plantão, alguns deles residiam em Piranga e pouco vinham à
Oliveira. Mas tudo acabou bem, o medo da excomunhão pesou mais do que as
convicções desses ou daqueles beatos. A Sacristia podia estar ruim”, Garcez
continuava a pensar “mas não é caso para se abandonar uma igreja dessas, tão
bonita. Este padre deve estar meio lelé da cuca. Esta igreja não tem nem vinte
anos. Nós, que temos dinheiro curto, fazemos nossas casas para durarem cem anos
ou mais, e o padre, que pode contar com muitas espórtulas, leilões de gado e
até com verbas do vaticano, fica inventando de melhorar o que já está muito
bom”. A bem da verdade, a construção da igreja, onde agora pisavam, havia
passado pelas mãos de três vigários, e a demora dependia não só de recursos financeiros,
mas de encontrar artistas para as pinturas de paredes e tetos, estes sempre
davam preferência as obras maiores e de lugares mais ricos, como Mariana e Ouro
Preto. Enquanto Garcez distraía-se com suas elucubrações, o padre avançava na
cerimônia e logo o
convocou os padrinhos e os pais para se achegarem mais perto, uns para segurar
velas, outros a criança.
Qual o nome
do padrinho?
— Sebastião
Rodrigues Pereira
— e da
Madrinha?, Perguntou o padre,
— Maria da
Conceição Milagres Oliveira[xii]
E o padre exerceu
sua autoridade:
— Seu
Garcez, pega a vela, pega a bendita vela! Acenda-a, seu Garcez! Aproxime-se
mais, isso, mais perto do menino.
A madrinha pegou
o pequeno Edgard no colo e o levou até a pia batismal e o padre derramou, com
uma jarra, a água sagrada em sua cabeça, dizendo as preces do batismo:
—Eu te
batizo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Tal gesto representa vida nova e confirma que a criança está batizada e fora do grande risco de ir para o limboxiii . E assim, num ritual com pouco óleo, muita água e rezas, consumou-se o sacramento.
Terminada o
rito, os pais e os padrinhos assinarem o livro de batismo e juntamente com as
crianças saíram da sacristia para o altar de onde ganhariam a rua. O padre tirou a alva e a estola e, como um
soldado que se despe de uma pesada farda, sentiu-se desobrigado da atitude
circunspecta e do poder que a igreja lhe
investe, e sem aquele ar de superioridade eclesiástica, disse:
— Seu
Garcez, mata a curiosidade deste pobre ignorante. Esse seu sobrenome, Alfenas,
vem de quê? Afinal, de onde vocês são?
Garcez começou
por explicar o “S” de seu sobrenome:
— Alfena,
esse é que deveria ser o nosso sobrenome, mas meu avô, o Alferes Francisco de
Paula Alfena foi quem pluralizou o sobrenome a partir de meu pai Eliziário, que
o registrou como Alfenas. Agora eu e meus irmãos estamos batizando nossos
filhos e filhas com grafia nova.
O padre
queria saber das origens:
— Bem, Seu
Garcez, mas então, e o Alfena no singular, de onde vem e o que significa?
Garcez
respondeu sem pestanejar:
— Vem do
lugar de onde nosso antepassado veio. Quando ele migrou para o Brasil, já
trouxe o nome Alfena pronto em homenagem à freguesia de Alfena, que fazia e faz
até hoje parte da cidade de Valongo, na região do Porto, em Portugal. Não há
dúvidas quanto a isso, mas o nome daquela freguesia teve origem, na idade
média, de uma palavra árabe que se refere a uma árvore que serve para fabricar
tinta. O arbusto tem o nome de alfeneiro e a flor é chamada de Alfena. Mas nós,
os Alfenas, daqui da Oliveira, estamos mais para berdamerda do que para flor
que se cheire. — concluiu com uma boa risada.
O padre
parecia se divertir e disse:
— Olha!
Olha! Vivendo e aprendendo! E eu que pensava que esse nome viesse da cidade
chamada Alfenas, aqui do sul de Minas.
Garcez
interveio:
— Mas, Padre, nisso o senhor não sabe da missa a metade, é exatamente o contrário, o nome daquele lugar é que veio da família Martins Alfena. Olha, daqui de nossa terra são originário também de Portugal, como aqueles, mas só que somos de origem dos Moreira Alfena, muita confusão se fez porque lá no sul de Minas havia um Francisco e aqui também outro, mas nem parentes eram. [xiv],
O padre deu
uma gargalhada inesperada e, totalmente fora do contexto, disse espalhafatoso:
— Pois que
não é! Pois, pois, pois!
E, de maneira brusca, encerrou a conversa e se foi. Garcez, que já estava a gostar da conversa, ficou um pouco aborrecido, pois o padre não lhe dera a oportunidade de informar que os antepassados dos Moreira Alfena[xv], que vieram para o Brasil, entraram para a região de Guarapiranga, hoje Piranga e de lá alguns foram para o Estado do Rio de Janeiro, uma cidade hoje chamada Conceição do Macabu. Em Minas Gerais, concentraram-se em três pontos: no então arraial de Nossa Senhora de Oliveira, em Dores do Turvo, em Brás Pires, todos pertencia à vila de Guarapiranga, e, mais tarde, alguns foram para Teixeira MG.
[i] Garcez Glória Alfenas, filho de Eliziário Glória Alfena e Tereza Tranquilina do Amor Divino
[ii] Adelina Maria da Encarnação, filha de João Bonifácio Rodrigues Pereira e Izabel Maria Januária
[iii] Zelina Glória Alfenas (1892/1974) casou-se com João Camilo Milagres e passou a assinar Zelina Alfenas Milagres. O casal inicialmente morou na fazenda do Pires, na Oliveira, posteriormente passou a residir numa fazenda dentro da zona urbana da então Piraguara e alguns anos depois da emacipação do município de Senhora de Oliveira, viveu em casa nova na agora praça Monsenhor José Justiniano Teixeira.
[iv] Filho do Furriel José Ignácio da Silva Aráujo e de Rita Cândida do Sacramento
[v] Maria Alfenas (1893/1949) casou-se com Péricles Electo e passou a assinar Maria Electo Alfenas. O casal morou em Piranga-MG
[vi] Presciliana Glória Alfenas (1899/1957), mais conhecida como Peixe, casou-se com Aristides. Magalhães e foi inicialmente morar em Santana, na região de Oliveira, e depois em Belo Horizonte. Presciliana posteriormente casou-se com Major Nilo Abranches e passou a assinar Presciliana Alfenas Abranches. .
[vii] Isabel Alfenas Vidigal (1904/1976) casou-se com Antônio Vidigal e mudaram-se para Porto Firme, então distrito de Piranga. Posteriormente viveram em Barbacena.
[viii] Othorgamim Glória Alfenas (1896/1973) casou-se com Amélia Rodrigues Pereira e inicialmente moraram na fazenda do Felipe Alves. Mudaram-se para Senhora de Oliveira, onde moraram na hoje Praça Monsenhor José Justiniano Teixeira. Depois da morte de Othorgamim, Amélia mudou-se com a família para Belo Horizonte.
[ix] José Alfenas (1901/1991) mais conhecido como Duca, casou-se com Cecília Araújo Silva . O casal residiu na fazendo do Bandeira, em Ouro Preto e depois mudou-se para a zona urbana da mesma cidade. .
[xi] Ao avançar no tempo, descobrimos que sua pretensão se realizou, ela teve mais duas filhas: Francisca e Aguimar, esta última pouco conhecida, pois morreu com 3 anos.
[xii] Também referida em alguns documentos como Maria da Conceição da Silva Araújo, sendo bisneta do Furriel José Ignácio da Silva Araújo e Rita Cândida do Nascimento, da linhagem portuguesa do casal Capitão João da Silva Araújo e Quitéria Maria do Espírito Santo.
[xiii]Os católicos acreditam que se a criança morrer sem este sacramento ficará vagando eternamente sem a presença de Deus, tudo por um pecado que seus antepassados remotíssimos cometeram (Adão e Eva). Mas somente o limbo dos patriarcas é dogma e nesse os antigos, que viveram antes de Cristo e acreditavam na vinda do Messias, vão para um Limbo provisório.
Boa noite! Descendo de Targino Alfenas Lopes (meu bisavô), de Conceição de Macabu. Ele foi bisneto do Alferes Francisco de Paula Alfenas. Abraços
ResponderExcluirPrezada Eliete, pois é, Francisco de Paula Alfena é de fato pai de Fortuna Moreira Alfena que migrou para Cantagalo e por lá formou família grande e importante. Acontece que nas informações que vi na internet, e sei que algumas foram fornecidas por vocês aí de Conceição do Macabu, ele seria filho do Alferes Francisco de Paula Alfena e uma moradora de Conceição de macabu de nome Cipriana Maria Mendes. Parece que o mais provável é que ele de fato seja filho do Alferes Francisco de Paula Alfena, que residia em Brás Pires MG, nas divisas com Senhora de Oliveira MG, às margens do Rio Xopotó. Consta que a mãe do Fortunato era uma escrava Crioula de Nome Cipriana Crioula. Peço desculpas pelo erro cometido no texto acima, pois agora me parece mais provável que nós somos descentes, diretamenteo , dos portugueses de Portugual e não dos que habitaram a Cidade de Alfenas , aliás que a fundaram.
Excluironde digo, Fortunata, digo Fortunato.
ExcluirLuiz, obrigada por sua mensagem! Achei o registro de nascimento de Justiniano Moreira Alfena. Bem interessante. Posso te mandar. Meu email é eliete.azevedo@yahoo.com.br
ExcluirOlha o que tenho aqui:
ResponderExcluirFrancisco de Paula Alfena, Alferes (1792-1853)) censo de 1830 com 38 anos e E80V de 1841
Pai :Manoel Moreira Alfena (1750 ->1815
Mãe :Maria Francisca Mendes (1765 -1814)
Conjuge: Umbelina Rosa de Jesus (1796 - )
Pai: ?
Mãe ?
Filhos
Leonel Pacífico Alfenas Dornellas (1822 - 1885) Filhos = 0
Zozimas Peregrino Alfena (1822 - 1898) Filhos = 5
Silvério Virgolino Alfena (1823 - ) Filhos = 0
Nominato Alfena (1825 - ) Filhos = 0
Francisco Albano Alfena (1826 - ) Filhos = 0
Camilla Rosa de Jesus (1833 - ) Filhos = 0
Rosa Maria de Jesus (1837 - ) Filhos = 0
Maria Rosa de Jesus (1839 - ) Filhos = 0
Eliziário Glória Alfenas (1844 - 1914) Filhos = 8
Hipólita Ludovina de Santa Clara ( - ) Filhos = 0
Segundo conjuge : Cypriana Crioula ( - )
Pai: ?
Mãe ?
Filhos
Fortunato Moreira Alfena (1818 - )) Filhos = 3
Justiniano Moreira Alfena Mendes ( - )) Filhos = 0
Retifico acima onde a resposta indica que o casamento com a Cypriana Crioula se deu em segunda núpcias, na verdade o casal dever ter tido os filhos, Fortunato e Justiniano, antes do primeiro casamento, o que se pode verificar pelas datas de nascimento, embora não haja qualquer referência sobre o ano em que nasceu Justiniano.
ResponderExcluirBoa noite, Luiz! Obrigada por sua resposta. Eu achei o registro de nascimento de Justiniano Moreira Alfena. Bem interessante. Posso te mandar. Meu email é liajuris@gmail.com
ExcluirBoa noite! Já enviei o documento de Justiniano Moreira Alfena para seu email.
ResponderExcluir