Por Lulu Alfenas, Rosália Huaira e Rosali Henriques
Dedicado à memória dos MOREIRA ALFENA, os pais dos Alfenas de Guarapiranga Minas Gerais.
Alfenas
é um sobrenome do tipo toponímico[i]
que deriva de uma freguesia chamada Alfena, localizada no Concelho de Valongo,
norte de Portugal. Esta é a história da família Alfenas, que teve início em
Portugal, mas que veio ter seus desdobramentos, no século XVIII, nos distritos
da Oliveira e de Brás Pires, ambos pertencentes, naqueles dias, à Vila de
Piranga (atual nome de Piranga). O nome de família vem de 1750 quando nasceu na
antiga freguesia de São Vicente de Alfena, no norte de Portugal, Manoel Moreira
Alfena[ii],
filho de Manoel de Sá Pereira e de Antônia Josefa Rodrigues. Naquele tempo, no novo mundo, fervilhavam as
oportunidades, e nisso o Brasil ocupava papel importante pelos espaços ainda
pouco explorados e facilidades na aquisição de terras por compra ou cessão do
império pelas sesmarias[iii]
que beneficiava a alta cúpula do exército português. Em Portugal, tinha início um período de
governo que iria terminar em 1777 e que teve como figura central o Marquês de
Pombal, um déspota que combinava poder da monarquia com o racionalismo
iluminista. Como primeiro-ministro
Pombal administrava por um rei, dom José I, pouco afeito às obrigações de
governo, e por isso tinha plenos
poderes. Pombal tornou-se detestado por
alguns membros da família real e pelos católicos, porque com ideias
iluministas, ele mirou os jesuítas que contestavam o poder do rei em detrimento
do poder papal. A expulsão dos jesuítas ocorreu em 1759, assim não havia mais
opositores ao monarca. Ao afastar os
jesuítas da evangelização e das catequeses dos índios, Pombal ampliou seus poderes
sobre a colônia e implantou, sem muito sucesso, um novo modelo de educação.
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Junta de Freguesia Alfena Foto de Thiago Alfenas Fialho |
Manoel não recebeu o sobrenome paterno, de Sá Pereira, mas o Moreira, em homenagem ao avô materno, o espanhol Manoel Moreira, “o velho”. Acreditamos que ele incorporou o toponímico Alfena após a chegada ao Brasil. Não sabemos a data certa da chegada do primeiro Alfena a Minas Gerais e se veio com sua família ou sozinho. Sabemos que, em 18 de janeiro de 1779[iv], Manoel Moreira Alfena[v] casou-se, em Ouro Preto, com Maria Francisca Mendes, nascida na freguesia de Conceição de Vila Rica (atualmente Ouro Preto), filha de Manoel Francisco Mendes e Cipriana Monteiro de Souza. É razoável pensar então que um casal inserido na realidade da época, na floração do iluminismo, poria os pés na realidade e buscaria resultados no trabalho com a terra deixando de lado a fé cega ao deus dará. Um casal assim buscaria a sobrevivência pelo esforço e pautaria sua vida no trabalho duro e nos resultados possíveis, jamais esperaria que forças outras e sorte lhes trouxessem o pão de cada dia e o caminho para a felicidade de seus filhos. E assim foi.
O
casal Manoel Moreira Alfena e Maria Francisca Mendes criou raízes na região que
atualmente é a cidade de Dores do Turvo[vi].
Como era de costume, naquele tempo, casava-se novo e com a intenção de tirar
dos prazeres da carne a recomendação religiosa, “Gêneses 9:7. “Quanto a vós,
sede fecundos, multiplicai-vos, povoai a terra e dominai-a”!, foi o que
aconteceu. No inventário de Maria Francisca Mendes, cujo inventariante é o marido,
em 1815[vii],
aparecem listados quatros filhos: 1) Maximiano Moreira Alfena com 31 anos; 2)
Silvério Gomes Alfena com 30 anos; 3) Emerenciana Moreira Alfena casada com o
guarda-mor Manoel de Moraes Sarmento com 27 anos e 4) Francisco de Paula Alfena
com 20 anos. Além desses quatro filhos, outros três nasceram entre os anos de
1780 e 1792, mas que devem ter falecido antes da mãe, pois não constam como
herdeiros dela. São eles: Antonio, Clementina e Francisca. Sabemos que os
filhos mais velhos nasceram em Ouro Preto, mas não sabemos o motivo da mudança
da família para a região de Guarapiranga. Não sabemos também quando Manoel
Moreira Alfena faleceu, pois não encontramos inventário na Casa Setencista de
Mariana ou no fórum de Piranga.
Antes
de nos debruçarmos sobre a descendência do Alferes Francisco de Paula Alfena[viii],
que é o nosso foco de interesse, apresentaremos rapidamente os outros três
filhos do casal Manoel Moreira Alfena e Maria Francisca Mendes. O filho
Maximiano Moreira Alfenas casou-se cerca de 1804
com Ana Maria Dias, teve quatro filhos conhecidos. No censo de 1830/1831
aparecem dois filhos do casal em Dores do Turvo, mas no inventário de Ana Maria
Dias, de 1852, constam três filhos: Camila, Maria Silvéria e Antônio[ix].
Emerenciana Moreira Alfena, nascida em maio de 1789 em Ouro Preto, casou-se em
27 de fevereiro de 1811 em São Caetano do Xopotó (atual Cipotânea) com o
guarda-mor Manoel de Moraes Sarmento[x].
No censo de 1830/1831 em Astolfo Dutra consta nomes de oito filhos do casal:
Vicente, Marciano, Joaquim, Carolina, Germana, Ana, Maria e Pedro. O terceiro filho do casal Manoel Moreira
Alfena e Maria Francisca Mendes, Silvério Gomes Alfena, casou-se por volta de
1820[xi]
em Piranga com Rita Maria de Jesus. No censo de 1831, esse casal aparece em
Ubá, no fogo 88 com os seguintes filhos: José, Ezequiel, Isaías, Joaquim e
Francisco.
O filho mais novo do casal Manoel Moreira Alfena e Maria Francisca Mendes, o Alferes Francisco de Paula Alfena, nasceu em 07 de abril de 1791[xii] em Ouro Preto e faleceu, em 08 de dezembro de 1853 em Dores do Turvo. Casou-se cerca de 1821 com Umbelina Rosa de Jesus[xiii], filha do guarda-mor Manoel Monteiro e Joana Francisca de Paula e nascida em 12 de novembro de 1793 em Piranga. No censo de 1830/1831, vamos encontrá-los formando o que seria uma grande família em Brás Pires. O alferes tornou-se fazendeiro numa região bucólica, do lado leste do rio Xopotó[xiv], no distrito de Brás Pires. Do lado oeste do rio encontra-se o distrito da Oliveira e um pouco mais acima, nos limites do então distrito de São Caetano do Xopotó, também pertencente a Guarapiranga, córrego da Graminha, para onde migraram alguns de seus filhos. No censo aparecem cinco filhos do casal, mas no seu inventário, no fórum de Piranga, em 1910, são listados os seguintes:
1)
Leonel
Pacífico Alfenas Dornelas, solteiro com 31 anos
2)
Silvério Virgulino Alfenas[xv],
solteiro, com 30 anos
3)
Francisco Albano Alfenas, solteiro, com
27 anos
4)
Zozimo Peregrino Alfenas, solteiro, 25
anos
5)
Hipólita Ludovina de Santa Clara casada
com João Ribeiro Mendes
6) Camila Rosa de Jesus, solteira, com 21 anos
7)
Elisiário Glória Alfenas, solteiro, com
19 anos
8) Rosa Maria de Jesus, solteira, com 17 anos
9) Maria Rosa de Jesus[xvi], solteira, com 15 anos
Consta um filho natural chamado Justiniano Moreira Alfena que no inventário não é citado na lista de herdeiros, mas o é nos
documentos internos, que foi batizado pelo alferes e que afirma ser seu filho
natural e com direito à herança[xvii].
Um Fortunato Moreira Alfena citado no censo de 1830/1831 no fogo da família,
possivelmente é outro filho natural do Alferes Francisco de Paula Alfena que
mudou-se para o estado do Rio de Janeiro residindo inicialmente em Cantagalo e
posteriormente formando grande família em Conceição do Macabu[xviii].
Podemos
supor que ela tivesse se casado com 16 ou 17 anos, pelo idos de 1863, pois
casar nova era moda. Pode-se supor também que ela viveu bem com o marido até
seus 25 anos, quando o marido foi interditado, o que corrobora a
tradição oral que lhe atribui problemas mentais[xxiii].
Ela com apenas 29 anos teve que tocar os negócios: cuidar das terras; tratar do
gado e plantações; educar as crianças e, no início da interdição do marido,
assumir as dívidas que ele fizera ao longo de negócios malfeitos.
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Óbito de Eliziário |
Thereza
morreu quatro anos antes de seu marido, Elisiário Glória Alfena, contudo, desde
1869, conforme consta na documentação apresentada no inventário, Elisiário[xxiv]
já fora interditado pelo juízo de Piranga com apenas 25 anos. O juízo entregou
à Thereza a curatela do marido. A partir de então, coube a ela criação dos
filhos[xxv]
já nascidos e de outros que viriam, pode-se supor que Elisiário perdeu o juízo,
mas não a libido.
Capítulo 4 - O inventário de Thereza Tranquilina do Amor Divino
Na lista de herdeiros no
inventário de Thereza Tranquilina aparecem:
Cabeça do casal: Elisiário Glória Alfena - Interditado (com curador ad hoc [xxvi] durante o processo)
Filhos:
- Benjamim
Glória Alfenas, casado.
- Maria do
Carmo Glória, viúva
- Garcez
Glória Alfenas, casado e inventariante
- Antônio
Glória Alfenas, casado
- Romualdo
Glória Alfenas, casado
- Silvério
Glória Alfenas, casado
- Joaquim
Glória Alfenas, viúvo (assinava como Joaquim Romualdo Alfena)
- Ana Glória Alfenas casada com Juscelino do
Carmo Monteiro.
Em
termos gerais, a “De Cujus” deixou uma casa de morada em condições precárias,
mas com sessenta e sete alqueires de terra na Graminha. Interessante que, no
avançar do processo de inventário, foi nomeado procurador de todos os herdeiros
o Senhor Antenor Aristides de Magalhães, cujo filho, Aristides de Magalhaes anos
depois iria se casar com Presciliana Alfenas, filha de Garcez Glória Alfena, o
inventariante.
Resumo
do espólio do inventário de Thereza:
Bens móveis |
25$000 |
Vinte e cinco mil réis) |
Benfeitorias |
1:700$000 |
Um conto e setecentos mil réis |
Terras |
4:692$000 |
Quatro contos e seiscentos e noventa e dois
réis) |
Total dos bens |
6:475$500 |
Seis contos quatrocentos e setenta e cinco mil
e quinhentos réis |
Dívidas passivas |
1:628$051 |
Um conto seiscentos e vinte oito mil e
cinquenta e réis |
Monte partível |
4:847$724 |
Quatro contos oitocentos quarenta e sete mil e setecentos e vinte e quatro réis |
Ordem dos pagamentos de acordo com o inventário
1º.
Pagamento aos credores 1:628$051
2º.
Pagamento ao viúvo 1:305$000
3º
a 10º. Pagamento a cada herdeiro no valor 302$965
Observação:
o pagamento faz referência aos bens móveis e as terras em termos gerais dando o
valor e a medida correspondente no caso de terras.
A
título de exemplo, seque cópia do original com as heranças para Benjamim e Maria do Carmo Glória, também conhecida por Maria Glória Alfenas (Página 196 do arquivo digitalizado).
4.1 Descendência de Elisiário Glória Alfenas e
Thereza Tranquilina
1 - Benjamim Glória
Alfenas nasceu por volta de 1865, em Senhora de Oliveira, e faleceu antes de 1923, em Senhora de Oliveira. Casou-se com Theresa Alves Cabral, nascida por volta de
1868 e falecida em 01 de maio de 1923, em Senhora de Oliveira. Era filha de
Antônio Alvares Ferreira Cabral e Maria Francisca da Cunha, de Calambau (atual
Presidente Bernardes). Há registros dos seguintes filhos desse casal
nascidos em Senhora de Oliveira: Antão Glória Alfenas (1880), Rodolfo Alfenas Cabral (1886), Maria Gloria Alfenas (1890), Petrina Cabal Alfenas (25/05/1895)
e Isabel Glória Alfenas (19/11/1897).
2 - Maria do Carmo Glória, ou Maria Glória Alfenas, nasceu por
volta de 1864 em Senhora de Oliveira e casou-se em primeiras núpcias cerca de
1881 em Senhora de Oliveira com José do Carmo Monteiro e faleceu por volta de
1926 em Brás Pires. Temos conhecimento de informações sobre 5 filhos desse
casal: Garcez Alfenas Monteiro (20/04/1890), Maria Virgem de Jesus (1895),
Hercina Rosa de Jesus (1898), Deolinda Maria de Jesus e Francisco do Carmo
Monteiro. A Maria da Glória casou-se em segundas núpcias em 28/02/1926 em
Senhora de Oliveira com Manoel Velloso do Carmo,
até então assinava Maria Glória Alfena. O seu segundo marido era filho de
Antônio Velloso do Carmo e Marcelina Francisca Rosa.
3 Garcez Glória Alfenas nasceu por volta de 1867, provavelmente em
Senhora de Oliveira e faleceu em 14 de julho de 1949 em Senhora de Oliveira.
Casou-se com Adelina Maria da Encarnação, em 3 de maio de 1890[xxvii],
no distrito de paz de Senhora de Oliveira, município de Piranga. Ela era filha
de João Bonifácio Rodrigues Pereira e de Izabel Maria Januária, esta filha
natural de Ana Carolina. (segundo a tradição oral o pai da Izabel seria o Padre
Manoel Francisco do Carmo[xxviii],
ou seja, avô da Adelina). Conhecemos os seguintes filhos desse casal: Zelina
Glória Alfenas (1892); Maria Alfenas Electo (05/10/1893); Othorgamim Glória
Alfenas (20/04/1896), Presciliana Alfenas (30/11/1898); José Alfenas
(10/05/1901); Isabel Alfenas Vidigal (1904); Antônio Alfenas (16/08/1906);
Edgard Alfenas (26/06/1909); Francisca Alfenas Silva (1912) e Aguimar (1914) que morreu com três anos (conforme registro de enterro da igreja, de número 63). Garcez
Glória Alfenas casou-se em segunda núpcia com Ana Marques Faria, por volta de
1937, com quem teve mais um filho, em 1939, Fernando Marques Alfenas.
5 – Romualdo Glória Alfenas. Não conhecemos a descendência desse
filho de Elisiário e de Thereza Tranquilina.
6 –
Silvério Glória Alfenas nasceu por volta de 1880 e faleceu
em 25 de outubro de 1933 em Senhora de Oliveira. Casou-se em 4 de agosto de
1900 em Senhora de Oliveira com Miguelina Nogueira Horta, filha de Américo
Goulart Horta e Ana Cândida Nogueira. Conhecemos os seguintes filhos desse
casal: Onília Nogueira Alfenas (1906), Antônio de Assunção Alfenas (1908),
Aristóteles Liberato Alfenas (1908), Ana Nogueira Alfenas (1913), Américo
Honório Alfenas e José Pedro Alfenas.
Na página reproduzida à esquerda, encontra-se o esboço da partilha de bens da finada que são detalhadas em miudezas e grandezas ao logo inventário .
Capítulo 5 Hábitos dos antigos Alfenas
Podemos
saber um pouco dos hábitos da família de Thereza porque naquele tempo Antônio
Henriques Pereira tinha um armarinho no distrito da Oliveira onde vendia
bagatelas, panos, produtos importados e diversas miudezas. Esta loja funcionou
sob sua direção de 1860 a 1890. Três clientes com compras típicas são da família Alfenas[xxx].
Nesse livro podem-se ver sinais de riquezas diferenciadas de algumas famílias
da Oliveira, o que foge ao intento deste estudo.
O vendeiro era muito organizado, anotava a data da compra, o produto
vendido, a quantidade e unidade de medida e quem fez a compra, para quem seria
a encomenda, em muitos casos, para pessoas da família ou amigos..
Ali encontramos um rastro que leva a alguns costumes da família. Para se ter
ideia do cenário, pode-se dizer que a fazenda de Santo Antônio da Graminha
dista aproximadamente 7 quilômetros do arraial, um trajeto feito a cavalo ou a
pé, bastante cansativo, isso fazia com que membros da família trouxessem
encomendas para os outros ou até, como
pode ser visto nas constantes anotações, para vizinhos e amigos. O vendeiro
abria uma folha para cada freguês, num caderno com páginas sequenciais.
Preenchida esta página frente e verso, ele abria outra mais para frente e
copiava o saldo devedor e assim iniciava a nova folha. Os produtos mais consumidos pelos filhos de Thereza e pelos dois irmãos de Elisiário eram: rapé e vinho. Isso além de produtos mais caros,
roupas importadas, etc. A loja costumava emprestar dinheiro para algumas
despesas locais. Podem-se ver pagamentos ao padre para cobrir despesas de algum
enterro. As compras iam de valores menores como $160 (cento e sessenta réis)
por uma garrafa de cachaça, até 6$500 (Seis mil e quinhentos réis) por uma
botina para senhoras. Uma missa de
corpo presente custava $480 (Quatrocentos e oitenta réis) com este dinheiro
compravam-se 2 dúzias de pratos.
Uma
visão parcial do consumo dos Alfena com base em algumas anotações efetuadas por
Antônio Henriques Pereira:
![]() |
Visão parcial pág 150 do livro de vendas do Tenente Antônio Henriques Pereira, com compras de Thereza, em 1877 |
8 varas[xxxi] de amorim; 81 côvados[xxxii]de Chita; 29 lenços comuns,15; ¨6 garrafas de vinho; 6 lenços franceses fino; 4 peças de pano americano; 3 botinas; 8 lenços de seda; 3 côvados de casimira; 3 côvados de alpaca. 1 Chapéu de veludo; 5 botes de rapé; 14 cadernos de papel; 5 côvados de baeta; 8 rapaduras; 8 libras[xxxiii] de bacalhau; 1 corte de casimira; 3 alqueires[xxxiv], de milho; 3 rolos de fumo; 1 libra de sal a granel; 1 peça de chita fina; 1 quarteirão de cravo; 2 baixeiros de lã; Querosene 1 garrafa e 1 lata;1 cincerro;1 isqueiro com fuzil;
Como
pagavam as contas:
As
compras eram pagas em dinheiro, mas algumas vezes o devedor pagava com sua
própria mercadoria como segue:
Deu
por conta: uma besta nova no valor de
176$000 (cento e setenta e seis mil réis); um cargueiro de aguardente no valor
de 17$000 (dezessete mil réis); 1 rolo de fumo no valor de 14$000 (quatorze mil
réis); a maioria dos pagamentos eram feitos mesmo em moeda corrente, o real
daquele tempo)
Não
há dados suficientes para afirmar ou negar que a lei do ventre livre (1871) ou
mesmo a abolição da escravatura (1888) e a proclamação da república
(1889) tenham afetado a vida dos Alfena da geração do Alferes Francisco de
Paula Alfena. Embora tais eventos, profundamente transformadores da vida de
todos os brasileiros da época, não prejudicaram muito os que viviam do trabalho
do próprio suor. Outros moradores da região certamente sofreram grandes
impactos como é o caso de dona Genoveva, que morava na fazenda do Felipe Alves, cujas
atividades exigiam muitos escravos, como
se constata num negócio em que ela hipotecou 11 escravos como garantia de um
empréstimo de quatro contos.
Pessoa |
Local/ FS |
No texto |
Adelina Maria da Encarnação |
Senhora de Oliveira |
Capítulo 4 |
Agiomara Alfenas |
Senhora de oliveira |
Capítulo 3 |
Amantino Acácio Alfenas |
|
Capítulo 3 |
Américo Goulart Horta |
|
4.1 |
Américo Honório Alfenas |
|
4.1 |
Ana Cândida Nogueira |
|
4.1 |
Ana Maria Dias |
Minas Gerais |
Capítulo 1 |
Ana Nogueira Alfenas |
|
4.1 |
Ana Rita de Cássia |
|
Capítulo 3 e nota de rodapé
XX |
Ana Glória Alfena |
Viçosa/Teixeiras(1910) |
3.1 |
Antão Glória Alfenas |
|
4.1 |
Antenor Aristides de Magalhães |
Piranga |
3.1 |
Antônia Josefa Rodrigues |
Portugal |
Capítulo 1 |
Antônio Alfenas |
Alto Rio Doce |
4.1 |
Antônio Alvares Ferreira Cabral |
Piranga |
4.1 |
Antônio Baptista |
|
4.1 |
Antônio de Assunção Alfenas |
|
4.1 |
Antônio Glória Alfenas |
Viçosa (em 1910) |
3.1 e nota de rodapé XXIX |
Antônio Pedro da Silva, Capitão |
|
Capítulo 4 e nota de rodapé XXVI |
Antônio Henriques Pereira |
GZ7L-P33 de SO* |
3.1 |
Antônio Velloso do Carmo |
GGVG-QTS de S0* |
4.1 |
Aristides Magalhães |
Santana do Piraguara |
3.1 |
Aristóteles Liberato Alfenas |
|
4.1 |
Benjamim Glória Alfenas |
GCSW-Y9M de SO* |
4.1 |
Camila Rosa de Jesus |
|
Capítulo 2 |
Carlota Augusta de Souza |
|
4.1 |
Cipriana Monteiro de Souza |
Ouro Preto |
Capítulo 1 |
Cipriana Maria Mendes |
Mãe de Fortunato e Justiniano |
Nota de rodapé XVIII |
D. José I |
Portugal |
Capítulo I |
Deolinda Maria de Jesus |
|
4.1 |
Edgard Alfenas |
Senhora de Oliveira |
4.1 |
Elisiário Glória Alfenas |
Fazenda Santo Antônio da Graminha |
Capítulo 2 e diversas chamadas |
Elzira Glória Alfenas |
|
4.1 |
Emerenciana Moreira Alfena |
Dores do Turvo |
Capítulo 1 |
Fernando Lopes da Cruz |
Brás Pires |
4.1 |
Fortunato Moreira Alfena(s) |
Conceição do Macabu RJ |
Capítulo 2 e Nota rodapé XIX |
Francisca Alfenas Silva |
Senhora de OliveirA |
4.1 |
Francisca Baptista |
|
4.1 |
Francisca Pereira |
|
4.1 |
Francisco Albano Alfenas |
G8ZX-BYX de SO* |
Capítulo 2 |
Francisco de Paula Alfena |
Ouro Preto,/Dores do Turvo, Brás
Pires |
Capítulo 1 e diversas
chamadas |
Francisco de Paula Monteiro |
|
Capitulo 2 e nota de rodapé
XXV |
Francisco do Carmo Monteiro |
|
4.1 |
Francisco Glória Alfenas |
Teixeiras MG |
4.1 |
Garcez Alfenas Monteiro |
Senhora de Oliveira |
4.1 |
Garcez Glória Alfenas | GWM9-CSY de SO* |
4.1 |
Hercina Rosa de Jesus |
|
4.1 |
Hipólita Ludovina de Santa Clara |
|
Capítulo 2 |
Isabel Alfenas Vidigal |
|
4.1 |
Isabel Glória Alfenas |
|
4.1 |
Izabel Maria Januária |
|
4.1 |
Joana Francisca de Paula |
|
Capítulo 2 |
João Bonifácio Rodrigues Pereira |
GZYT-9CM de SO* |
4.1 |
João Glória Alfenas |
|
4.1 |
Joaquim Glória Alfenas |
G855-XWN de SO* |
3.1 |
Joaquim Romualdo Alfenas |
|
3.1 |
José Alfenas |
Duca (Ouro Preto) |
4.1 - 3 |
José do Carmo Monteiro |
|
4 |
José Pedro Alfenas |
Senhora de Oliveira/Contagem |
4.1 - 6 |
José Velloso do Carmo |
GZXC-V23 de SO* |
3.1 |
Juscelino do Carmo Monteiro |
Viçosa (em 1910) |
3.1 |
Justiniano Moreira Alfena |
Conceição do Macabu RJ |
Capítulo 2 e rodapé |
Leonel Pacífico Alfenas Dornellas |
|
Capítulo 2 |
Liberaldino Alfenas da Liberdade |
Teixeira MG |
4.1 - 4 |
Manoel de Morais Sarmento |
Minas Gerais |
Capítulo 1 |
Manoel de Sá Pereira |
Portugal |
Capítulo 1 |
Manoel Francisco do Carmo |
Padre |
4.1 - 3 rodapés VI e VII |
Manoel Francisco Mendes |
Ouro Preto |
Capítulo 1 |
Manoel José Monteiro |
|
Capítulo 2 |
Manoel Monteiro |
|
Capítulo 2 |
Manoel Moreira Alfena |
Primeiro ‘Moreira Alfena’ |
Capítulo 1 |
Manoel Velloso do Carmo |
GD68-MLJ de SO* |
4.1 – 2 e rodapé XXV |
Marcelina Francisca Rosa |
|
4.1 - 2 |
Maria Alfenas Electo |
|
4.1 - 3 |
Maria Alves |
|
4.1 - 7 |
Maria de Paula Nogueira |
|
Capítulo 2 |
Maria do Carmo Glória |
|
4.1 - 2 |
Maria Florinda do Carmo |
|
Capítulo 2 |
Maria Francisca da Cunha |
|
4.1 - 1 |
Maria Francisca Mendes. |
|
Capítulo 1 |
Maria Glória Alfenas |
|
4.1 - 2 |
Maria Rosa de Jesus |
|
Capítulo 2 |
Maria Virgem de Jesus |
|
4.1 - 2 |
Marquês de Pombal |
Portugal |
Capítulo 1 |
Maximiano Moreira Alfena |
Dores do Turvo |
Capítulo 2 |
Miguelina Nogueira Horta |
|
4.1 - 6 |
Nominato Alfena |
|
? |
Onília Nogueira Alfenas |
|
4.1 - 6 |
Osvaldo Glória Alfenas |
|
4.1 - 4 |
Othorgamim Glória Alfenas |
Senhora de Oliveira |
4.1 - 3 |
Petrina Cabral Alfenas |
|
4.1 - 1 |
Presciliana Alfenas (Peixe) |
Belo Horizonte |
4.1 - 3 |
Rita Francisca dos Reis |
|
Capítulo 2 |
Rita Maria de Jesus |
Minas Gerais |
Capítulo 1 |
Rodolfo Cabral Alfenas |
|
4.1 - 1 |
Romualdo Glória Alfenas |
G85T-MQR de SO* |
4.1 - 5 |
Romualdo Lopes da Cruz |
|
Capítulo 2 |
Rosa de Lima e Silva |
|
Capítulo 2 |
Rosa Maria de Jesus |
|
Capítulo 2 |
Salviano do Carmo Monteiro |
|
4.1 - 8 |
Silvério Glória Alfenas |
|
4.1 - 6 |
Silvério Gomes Alfena |
Dores do Turvo |
Capítulo 1 |
Silvério Virgulino Alfena |
Graminha |
Capítulo 1 |
Tereza Maria de Jesus |
|
Capítulo 2 |
Theresa Alves Cabral |
|
4.1 - 1 |
Theresa Francisca de Souza |
|
|
Theresa Margarida Alfenas |
|
4.1 - 4 |
Thereza Tranquilina do Amor Divino |
Fazenda Santo Antônio da Graminha |
Capítulo 2 e diversos |
Umbelina Rosa de Jesus |
Brasil/Brás Pires,/
Oliveira/Graminha |
Capítulo 2 |
Zelina Glória Alfenas |
Senhora de Oliveira |
4.1 - 3 |
Zozimo Peregrino Alfenas |
|
Capítulo 2 |
Notas de rodapé
[i] Toponímico é uma palavra de origem
grega que significa nome de lugares. A atribuição de sobrenome toponímico dá-se
quando a pessoa adiciona o nome do lugar onde nasceu no seu sobrenome.
[ii] O nome Manoel Moreira Alfena é, provavelmente, decorrente do
fato de que muitos pais daquela época darem aos filhos o sobrenome do local de
origem, no caso, Freguesia de Alfena, no munícipio de Valongo, na região do
Porto. Durante o século XVIII muitos dos portugueses que vieram para o Brasil
acabavam por adicionar ao seu nome, o toponímico da sua origem.
[iii] As sesmarias eram extensas doações de terra concedidas pela
coroa portuguesa durante o período colonial no Brasil, entre 1530 e
1822. As sesmarias eram o único meio de obtenção de terras, mas a venda do
direito, embora não prevista, acontecia (Origem do ditado: no Brasil há leis
que não pegam.
[iv] Livro de assentos de casamentos da
paróquia Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto. O assento de casamento
encontra-se disponível em: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DN95-6K?i=282
[v] Não há indícios de parentesco entre os Moreira Alfena(s) com
os Martins Alfena(s) do Sul de Minas que fundaram ou deram origem ao nome da
cidade Alfenas. Sabe-se que, em 8 de outubro de 1784, o Alferes José
Martins Borralho obteve sesmaria, ao pé da Serra da Esperança, entre o
Ribeirões Sapé e Águas Verdes. Em 1787, esta família já estava instalada na
região quando, na Matriz de Cabo Verde, foi batizado Manuel, filho de Francisco
Martins Barbosa e Ana Gertrudes de Oliveira.
Ali se estabeleceram. O sobrenome Borralho foi trocado por Alfena e deu
origem aos irmãos Martins Alfenas (contudo alguns de seus descendentes adotaram
o sobrenome de Borralho).
[vi] Dores do Turvo era ainda um arraial em formação quando ali
chegaram pois quando pensaram em construir uma capela em 1783. O município foi
criando, assim como Senhora de Oliveira, em 12 de dezembro de 1953 e instalado
em janeiro de 1954.
[vii] Maria Francisca Mendes faleceu em 01/10/1814 em Brás Pires.
O seu inventário encontra-se na Casa Setecentista de Mariana, 1º Ofício, códice
114, auto 2352. Disponível em: https://casasetecentista.lampeh.ufv.br/visualizador?id=1049.
[viii] Francisco de Paula Alfenas, citado
como Alferes em alguns textos, que era uma patente de suboficiais do exército
durante o império do Brasil.
[ix] O inventário, cujo inventariante é
Maximiano Moreira Alfena, encontra-se no Arquivo do fórum de Piranga, sob
número A006, 90.
[x] Arquivo Eclesiástico de Mariana - Livro 23 - prateleira Y -
folha 101 – Piranga.
[xi] Conforme processo matrimonial no Arquivo Eclesiástico de
Mariana. Processo nº 126.636 – Armário 50 pasta 12.664.
[xii] Foi batizado em 20 de abril de 1791.
Disponível em: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-P993-XG?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A66R3-7BMT&action=view
[xiii] Conforme processo matrimonial no Arquivo Eclesiástico de Mariana
– Processo nº 092509 – Armário 37, pasta 9251.
[xiv] O rio Xopotó banha a Zona da Mata do estado de Minas Gerais. É um afluente rio Piranga, este formador do rio Doce. Nasce na serra da
Mantiqueira, no município de Desterro do Melo, a 1200 metros
de altitude. Atravessa as cidades de Desterro do Melo, Alto Rio Doce, Cipotânea e Brás Pires. Sua foz no rio Piranga se localiza no município de Presidente Bernardes. Tem extensão de 62 km.
[xv] Em 1864 Silvério Virgulino Alfena comprou um escravo por
1:200$000 (Um conto e duzentos mil réis).
[xvi] No inventário aparece como Maria Rosa de Jesus, mas
posteriormente irá assinar Maria do Carmo de Jesus.
[xvii] Esse Justiniano consta no inventário de Maria Francisca Mendes como sendo um liberto no batismo pelo padrinho Francisco de Paula Alfena. Justiniano aparece com o nome de Justiniano Moreira Alfena Mendes, como filho de Cipriana Maria Mendes (provável escrava na fazenda de seu padrinho). Para acessar o processo em que Fortunato e Justiniano reclamam parte da herança do pai CLIQUE AQUI.
[xviii] Fortunato Moreira Alfena, parece ser um filho natural de
Cipriana Maria Mendes, Nascido no fogo de Francisco de Paula Alfenas.
Justiniano e Fortunato mudaram-se para Cantagalo no Rio de Janeiro e
Posteriormente para Conceição de Macabu onde há ruas com nomes de cidadãos
ilustres da família Alfenas. Como por exemplo, rua Esmeralda Alfenas da
Fonseca.
[xix] Livro de batismos da Paróquia de Piranga. Disponível em: https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:QL9M-T7Z2 Foram padrinhos:
Francisco José Goulart e a sua futura sogra, Ana Rita de Cássia.
[xx] Nome com o qual aparece no inventário da mãe em 1857.
[xxi] Consta com a idade de 10 anos no
inventário da mãe em 1857.
[xxii] Inventário de Thereza Tranquilina do Amor Divino, inventariante: Garcez Glória Alfenas. Arquivo do Fórum de Piranga. Caixa A293, ano 1910.
[xxiii] Através da tradição oral nos chegam muitas histórias sobre Elisiário, uma delas, a mais convincente, é de que a causa principal de sua loucura veio do remorso de ter sido o responsável por enviar um afilhado para a guerra do Paraguai, e que, com a morte daquele, sentiu-se culpado e remorso extremo ao perceber que a comadre, mãe do afilhado morto, também morrera de desgosto com o acontecido ao filho (créditos ao José Geraldo Alfenas, ao Roberto Silva Araújo e à Marília Silva Araújo, respectivamente, bisneto, trineto e trineta). O que não se sabe ao certo é se a vítima da guerra teria sido um seu parente ou um escravo. Muitos trocavam a convocação de famílias pelo envio de um escravo em seu lugar. Corrobora esta versão a coincidência entre a interdição de Elisiário, 1869, e o final da guerra que ocorreu entre 1864 e 1870, Outros casos em resumo são: certo dia Elisiário viu alguns porcos caminhando no quintal, correu atrás deles para matá-los com uma foice dizendo que estavam possuídos; noutro episódio pegou uma espingarda de sua propriedade e deu para um menino de engenho dizendo que ele podia matar quem quisesse; em domingo ensolarado, recebeu a visita de um homem doido varrido e ambos resolveram lavar o sobrado da fazenda Graminha. Durante a limpeza o doido varrido encontrou um pilão pelo caminho da vassoura e resolveu colocá-lo na soleira da janela, o pilão balançava ao sabor dos ventos, com risco de despencar de grande altura sobre alguns serviçais tiravam, dizem que nesse dia Elisiário teve medo do amigo (Crédito a Juca Paiva). À medida que se acumulavam esta falta de senso, os da casa se preocupavam cada vez mais com a segurança do doente e dos demais familiares. Thereza então pediu a um amigo que a ajudasse a relatar os fatos ao juízo de Piranga que o declarou incapaz e interditado, nomeando Thereza como sua curadora. Para acessar os autos da interdição, clique aqui,
[xxiv] Conforme
p(13) do inventário digitalizado: “interdição requerida por Francisco de Paula
Monteiro, em agosto de 1869, nomeada sua mulher Thereza como sua curadora.
[xxv] Há fortes indícios de que sua irmã Florinda e o marido
dela, Francisco Albano Alfenas, também irmão do Elisiário, a tenham ajudado na
criação dos filhos e nas tarefas domésticas. Pode-se notar pelo livro de vendas
de Antônio Henrique que eles faziam compras como se fossem uma só família,
Garcez e Benjamim, ainda crianças, compravam tanto na conta de Theresa quanto
na de Francisco Albano (páginas 110,150 e 194 do referido livro).
[xxvi] Em 24 de Janeiro de 1911 foi nomeado curador do interditado, Elisiário Gloria Alfenas, o Capitão Antônio Pedro da Silva para que durante todo o processo ele requisitasse tudo que fosse em benefício do interditado (página 16 do processo digitalizado).
[xxvii] Neste casamento esteve presente o presumível avô dela, o
Padre Manoel Francisco do Carmo.
[xxviii] Os indícios de que o padre Manoel seja de fato pai da
Izabel vem de documentos eclesiásticos, onde se registra a sua presença no
batizado e no casamento da neta, Adelina Maria da Encarnação que se casou com
Garcez Glória Alfenas. Adelina foi batizada em 21/01/1875 na ermida da fazenda
do Tenente Felipe Alves, sendo seus padrinhos o padre Manoel Francisco do Carmo
e Claudina Guimarães. Disponível em: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-65L9-5Y9.
[xxix] Os descendentes de Antônio Glória Alfenas concentraram-se,
principalmente, em Teixeira MG.
[xxx] Dos Alfenas daquele
tempo, encontramos anotações de compras das seguintes pessoas: Thereza Tranquilina do Amor Divino;
Francisco Albano Alfena e Silvério Virgulino Alfena, ambos irmãos de
Elisiário; não foi possível identificar se residiam na mesma casa, o que é bem
possível, porque o nome das pessoas que buscavam ou assumiam as compras muitas
vezes eram coincidentes.
[xxxi] Vara equivale a 1,1 metros.
[xxxii] Côvado
equivale a 0,68 metros.
[xxxiii] Libra
equivale a 458,9568 gramas.
[xxxiv] Um alqueire de milho equivale a 30,225 kg, mas esta medida
podia variar segundo o grão medido.
Uau! Li tudo e gostei! Minha avó era Zelina Alfenas...casada com João Camilo Milagres
ResponderExcluirQuem são seus pais?Moravam em Viçosa?
ExcluirMeu avô, Jovelino Francisco Vieria
ResponderExcluirParabéns pela pesquisa e riqueza de detalhes.
ResponderExcluirque bacana
ResponderExcluirRegistro aqui meus agradecimentos ao irmão e aos primos que me ajudaram a compor a nota de rodapé XXIII que fala de remorso e tristeza de meu bisavô, Elisiário Glória Alfenas.
ResponderExcluirAmei lulu muito ,bom
ResponderExcluirAmei!
ResponderExcluirAmei!
ResponderExcluir👏🏻
ResponderExcluirMeus parabéns Lulu, Rosália e Rosali pelo texto muito bem escrito e rico em informações. Imagino o trabalho que vocês tiveram para resumir essa longa história.
ResponderExcluirLulu, qual é a origem da linhagem dos Alfenas do Córrego dos Alfenas em Ubá, MG (vereadora Rosângela Alfenas etc) e de Rio Casca, MG (Divino do Espirito Santo, que foi criado por um tio)
ResponderExcluirAcelino, não encontrei grandes coisas sobre a origem mais remota do Divino do Espírito Santo. O filho dele, Totoni, gentilmente me passou algumas informações: o pai do Divino é o Francisco Procópio e a mai Maria Monteiro de Jesus. Divino foi batizado em Senhora de Oliveira.
ExcluirAcelino, não sabemos nada dessa linhagem dos Alfenas da região de Ubá, podem ser descendentes do Romualdo Glória Alfenas. Não encontramos nada dele, por enquanto.
ResponderExcluirEm pesquisa de profundidade, Rosalin Henriques pesquisou sobre a paternidade de Fortunato Moreira Alfena e Justiniano Moreira Alfena o que nos levou a acrescentar às notas de rodapé XVII um link em que ambos, em processo único, reclamam parte da herança de Elisiário Glória Alfena.
ResponderExcluirA autora acrescentou também ao rodapé XXIII um importante link que esclarece os motivos que levaram o Juízo de Orphãos de Piranga a interditar o senhor Elisário Glória Alfena.