Autores: Rosali Henriques* e Rosalia Henriques**; Editor: Luiz Henriques***
1 Sobre Cláudio José de Miranda
Iremos começar por Cláudio
José de Miranda, que neste texto será chamado de Alferes Cláudio José de
Miranda, para evitarem-se confusões com homônimos. Ninguém nasce com patente, e
este menino veio ao mundo despido de títulos e perspectivas, o posto militar só
veio quando já era adulto, é obvio. Completa este quadro de poucas
possibilidades para uma criança pobre o fato de este ter nascido em dia e mês
incertos, provavelmente em 1770, em Guarapiranga, Minas Gerais, mas foi
batizado em 6 de junho de 1770, sendo seu padrinho o açoriano Antonio Luís de
Miranda, viúvo de Maria das Neves Moreira, e madrinha sua filha Ana Luísa Miranda, e neste
dia já aparecem indícios de o que o menino tem estrela. Ele foi exposto na casa
desse português Antonio Luís de Miranda, conforme podemos verificar em seu
processo matrimonial[i].
Além disso, consta no batismo do filho Manoel, em 1793[ii], que os avós paternos são ignorados por ser o
pai do batizando exposto.
Aqui cabe uma
explicação: os expostos, como eram chamados os filhos de criação no período
colonial, comumente não eram crianças deixadas à porta das casas das pessoas
durante a noite. Elas eram entregues diretamente àqueles que deveriam criá-las e
todos sabiam de quem a criança era filha ou pelo menos na parte materna.
Embora muito se fale sobre a roda dos
expostos, e há uma espécie de lenda de que as crianças eram entregues às
freiras da Santa Casa sem que elas pudessem ver quem as tinha colocado na roda
giratória, na prática, no Brasil houve muito pouco esse tipo de entrega. Principalmente
porque não havia a instituição da roda da Misericórdia na maioria dos
municípios, como é o caso de Guarapiranga[iii]. O sistema exposição era
um sistema organizado no qual muitos daqueles que criavam expostos poderiam
obter recursos da Câmara Municipal para o sustento da criança exposta.
Chamado de enjeitados,
na verdade, pelo pouco que chegou de informação aos nossos dias, as crianças
expostas eram, na sua maioria, bastardos de casais ainda não legitimados pelo
matrimônio, filhos de mães solteiras, de padres e outros que não poderiam batizar
legitimamente os seus filhos. Alguns desses expostos eram depois legitimados
por um casamento posterior, perfilados em testamentos e outros nunca terão a
sua paternidade oficialmente reconhecida, embora sempre se soubesse quem eram
os pais.
O certo é que o Alferes
Cláudio José de Miranda cresceu sob os cuidados de Antonio Luís de Miranda, já
idoso, e sua filha Flávia, que o levariam para ser batizado na Capela de São
Miguel de Mestre de Campos em Guarapiranga, e lhe dariam o nome da família[iv]. Seria uma história, como
muitas de pouco interesse, caso esse menino não se tornasse um cidadão de
prestígio que viria a gerar uma grande família com desdobramentos posteriores e
que ocuparia uma escala social superior na região de Guarapiranga, Minas Gerais.
Seria justo pensar que a riqueza que sua família viria a adquirir, ao longo dos
anos posteriores à morte do pai adotivo, como de fato aconteceu, viesse de
alguma herança deixada pelo Sargento-Mor. Ledo engano: no testamento do pai
adotivo, aberto em 1777, o Alferes Cláudio José de Miranda nem foi citado[v].
Mas é bastante razoável
acreditar que o legado do nome “Miranda” teria peso em seu futuro: o fato de
ter sido criando em ambiente familiar bem estruturado, certamente o ajudaria em
seus negócios, abriria portas e créditos. Além disso, o nome e o prestígio do pai que o criou seria
sua herança, mas do ponto de vista financeiro, contudo, somente muitos anos
depois, em 1794, o Padre Salvador Martins de Miranda (1730-1794), seu irmão de
criação e provável pai, o tenha citado em seu testamento ao nele escrever: “a
meu afilhado (sic)[vi] Claudio José de Miranda
que foi exposto e criado em casa dos meus pais (deixo) duzentos mil réis em
ouro por esmola”, alimentado a crença de que o próprio padre e irmão de criação
fosse efetivamente o pai biológico do Alferes Cláudio José de Miranda[vii]. Além dessa conjectura,
ainda existe outra suspeita de que ele poderia ser filho da madrinha e irmã de
criação, Flávia Luísa Miranda, que faleceu solteira, pois em seu testamento ela
afirma ser solteira e sem herdeiros, nomeando o afilhado, Alferes Cláudio José
de Miranda, como seu testamenteiro e herdeiro. É justo acreditar que boa parte
dos bens do Alferes Cláudio José de Miranda possa ter vindo de sua madrinha,
Flávia Luísa, em 1789[viii].
Houve um grande afluxo
de portugueses nessa região de Piranga no período posterior ao descobrimento do
ouro na região de Ouro Preto. Guarapiranga era zona de influência de Mariana e
seu povoamento se deu a partir dos deslocamentos de famílias vindas de São
Paulo, bem como de portugueses recém-chegados do Reino, no início do século
XVIII[ix]. É uma região
predominantemente agrícola e seu desenvolvimento dá-se a partir do declínio do
ouro e da necessidade da produção de alimentos para a zona da mata mineira.
O Alferes Cláudio José
de Miranda casou-se em 1790, em Guarapiranga,
com Maria Antônia Angélica da Trindade[x], nascida em 1771, em Guarapiranga,
filha dos açorianos Manoel Ferreira Neves e Antonia Angélica da Trindade[xi]. Além desse casamento
esse português casou a outra filha, Clara Maria de Jesus, com o Alferes José
Ignácio da Silva Araújo, ele também filho de português e importante família da
região. Inclusive. Em 1817, o Alferes
Cláudio José de Miranda foi o inventariante do sogro[xii].
Do casamento do Alferes
Cláudio José de Miranda com a Maria Antônia nasceram dez filhos gerando uma
grande descendência em Senhora de Oliveira e região, sendo que oito deles
constam na lista de herdeiros do inventário do pai em 1842[xiii], cujo inventariante foi
o genro Jacob Henriques Pereira, pois Maria Antonia da Trindade já era falecida.
Não se sabe ao certo a data exata do falecimento do alferes, mas seu inventário
foi aberto em 1842, na freguesia de Oliveira, em Guarapiranga, Minas Gerais.
2 A descendência do Alferes Cláudio José de
Miranda e Maria Antônia Angélica da Trindade
Já alguns anos depois,
aquele menino já era proeminente, o exposto sem eira e nem beira agora era então
o Alferes Cláudio José de Miranda que teve um filho de mesmo nome que daria
origem aos Henriques de Miranda, que são descendentes de dois
de seus filhos casados com filhos de Domingos Henriques Pereira e Helena Rosa
do Sacramento: o filho Cláudio José de Miranda que casou com Florinda Rosa do
Sacramento e a filha Ana Umbelina de Jesus (ou Ana Francisca) casada com Jacob
Henriques Pereira, que falaremos a seguir.
São esses os filhos conhecidos do Alferes
Cláudio José de Miranda com Maria Antônia Angélica da Trindade.
1.
Manoel de Miranda (1793-1800)
2. Maria
do Carmo (1794) casada com o capitão Francisco Diaz Ferraz
3. Francisco
José de Miranda (1796) casado duas vezes: primeiramente com Francisca Rosa de
Jesus e posteriormente com Maria Luiza de Oliveira
4. Cláudio
José de Miranda (1798-1845) casado com Florinda Rosa Umbelina de Jesus
5. Manoel
José de Miranda (1800-1850) casado com Eufrásia Maria de Jesus
6. Clara
Maria de Jesus (1803-1845) casada com Domingos Henriques Pereira
7. Francisca
Rosa de Jesus (1804-1879) casada com José Joaquim Barbosa
8. João
José de Miranda (1805-1842) casado com Ana Francisca de Jesus
9. Antônio
José de Miranda (1808-1840) casado com Luzia Clara da Rocha
10. Ana
Umbelina de Jesus (1813-1913) casada com Jacob Henriques Pereira
3 O entrelaçamento dos Miranda e dos Henriques Pereira
Dos nove filhos que
chegaram à vida adulta e contraíram matrimônio, três deles se casaram na família
Henriques Pereira (Cláudio, Clara Maria e Ana Umbelina) e dois se casaram na
Família Rodrigues Pereira (Manoel e João). Demostrando assim um costume da
época e que se perdurou na troca de filhos do casal das famílias influentes. No
censo de 1831 encontramos na freguesia de Nossa Senhora de Oliveira, atual
Senhora de Oliveira, os seguintes filhos desse casal: Ana Umbelina, Manoel
José, Cláudio José, João José, Antônio José e Clara Maria. Também encontramos o
Alferes Cláudio José de Miranda já viúvo com a idade de 72 anos[xiv]. Os filhos Francisco e
Maria do Carmo aparecem em fogos em Desterro do Melo.
Nota-se que houve uma
preferência por casamentos com filhos de Domingos Henriques Pereira casado com Elena
Rosa do Sacramento, nascido em Capela Nova, filho de José Henriques de São
Francisco, também português que se casou em Conselheiro Lafaiete e seus filhos
se espalharam pela região da atual Zona da Mata mineira.
Para falarmos sobre o
surgimento do sobrenome Henriques de Miranda é importante abordar a
questão dos sobrenomes de origem portuguesa na região nesse período compreendido
entre os fins do século XVIII até final do século XIX. Não havia o costume,
como há hoje, das mulheres legarem seus sobrenomes aos filhos. Como era comum
em Portugal e na Espanha, normalmente os filhos homens recebiam o sobrenome ou
apelido (como se diz em Portugal e Espanha) do pai enquanto as mulheres
recebiam o sobrenome materno ou um nome devocional, tais como Jesus, São José,
Santa Ana, Sacramento, Assunção, etc[xv]. No caso do Alferes Cláudio
José de Miranda, por uma escolha sua ou de seu pai adotivo, Antonio Luís de
Miranda, ele não adotou o nome composto que o pai passou aos filhos homens:
Martins de Miranda.
Antonio Luís de
Miranda, cujo pai possuía um nome igual ao seu, passou para os filhos o
sobrenome composto Martins de Miranda, sendo o Martins originário de sua mãe,
Ana Martins de Paiva. Ao contrário de seu irmão, Manoel Martins de Paiva que
veio jovem e casou-se em Minas Gerais, que passou a assinar Martins de Paiva e
que também deu origem a uma grande família na região de Guarapiranga.
Sendo assim, qual era o
costume para quem não tinha sobrenome composto, como é o caso do Alferes Cláudio
José de Miranda? Normalmente os filhos homens pegavam o segundo nome e o
sobrenome do pai, por isso, todos os filhos homens do casal que chegaram à vida
adulta tem o José como segundo nome e o Miranda como sobrenome. Era muito raro,
embora acontecesse, que as mulheres passassem o sobrenome devocional ou
religioso. Nesse caso, Maria Antonia Angélica da Trindade não passou o Trindade
nem para as filhas, que passaram a assinar, as duas, como Jesus e a Maria do
Carmo sem sobrenome.
Como se dá a dinâmica
na segunda geração dos filhos do Alferes Cláudio José de Miranda? Dos quatro
filhos homens que tiveram descendentes podemos notar que apenas o Francisco
José de Miranda irá continuar a dinâmica, nomeando seus filhos da seguinte
forma: primeiro nome e em seguida o José de Miranda.
João José e Manoel José
só o fizeram apenas com um filho com os nomes iguais aos seus. No caso de João
José, ele termina por colocar outras denominações nos filhos homens, como
Francisco de Paula Miranda, Herculano Miranda. E o Manoel José, embora tenha um
filho com esse mesmo nome, vai renomear o outro filho como Rodrigues de
Miranda, sendo o Rodrigues originário da família de sua esposa, Rodrigues
Milagres, embora ela mesma não assinasse esse sobrenome. Assim surge um outro
sobrenome muito importante na região, que deverá se enraizar na região de Rio
Espera: os Rodrigues de Miranda.
Na descendência
feminina, salva exceção à Ana Umbelina, todos os descendentes das filhas do
Alferes Cláudio José de Miranda receberam os sobrenomes paternos e não serão
abordados nesse texto.
Por fim, os dois filhos
do Alferes Cláudio José de Miranda que se casaram com filhos de Domingos
Henriques Pereira optaram por somar o sobrenome Henriques ao Miranda,
constituindo um novo sobrenome: Henriques de Miranda. A seguir iremos
falar sobre a descendentes desses dois filhos: Cláudio José de Miranda (filho)
e Ana Umbelina de Jesus.
4 Os
descendentes de Cláudio José de Miranda e Florinda Rosa do Sacramento
Cláudio José de Miranda[xvi] (filho) nasceu em 01/07/1798
e foi batizado em 17/07/1798 em Senhora de Oliveira, naquela ocasião distrito
de Guarapiranga e conhecida somente como Oliveira. Faleceu em 1845 em Senhora
de Oliveira tendo seu inventário arquivado no Fórum de Piranga[xvii]. Ele casou-se com
Florinda Rosa Umbelina de Jesus ou Florinda Maria do Sacramento, filha de
Domingos Henriques Pereira e Elena Rosa do Sacramento, batizada em 16/05/1801
na Ermida de Nossa Senhora das Dores em Capela Nova. Se casaram cerca de 1817
em Itaverava conforme processo matrimonial encontrado no Arquivo Eclesiástico
de Mariana[xviii].
Não sabemos ao certo em que local se casaram, provavelmente em Senhora de
Oliveira. Não temos informações de quando faleceu Florinda.
Embora apenas seis filhos
desse casal constam na lista de herdeiros do pai em 1842, sabemos do nascimento
dos seguintes filhos desse casal:
1. Ana
de Miranda (1813)
2. Francisca
de Miranda (1816)
3. José
Henriques de Miranda (1817) casado com Joaquina Eufrásia de Jesus
4. Maria
Rosa do Sacramento (1821) com Manoel Henriques Pereira, tio materno dela.
5. Cláudio
José de Miranda (1824) casado com Joaquina Rosa de Miranda
6. Hipólita
de Jesus Miranda (1825) casada com Francisco Coelho da Motta Couto
7. Rita
Umbelina de Jesus (1834-1897) casada com o Major José Henriques Pereira, seu
primo.
8. Jacob
Henriques de Miranda (1837-1898) casado em primeiras núpcias com Maria Antônia
de Jesus e em segunda núpcias com Cândida Rosa da Silva.
Filhos de Cláudio José
de Miranda (filho) e Florinda que transmitiram o Henriques de Miranda
Do casamento de José Henriques de Miranda com
Joaquina Eufrásia de Jesus temos conhecimento de apenas uma filha:
1. Antônia
Miranda (1837)
Do casamento de Jacob Henriques de Miranda com
Cândida Rosa Silva conhecemos os seguintes descendentes:
1. Cláudio
Henriques de Miranda (1870-1962) casado com Francisca Milagres da Silva
2. Jacob
Henriques de Miranda Júnior (1872-1921) casado com Florinda Maria de Jesus
3. Elice
Henriques de Miranda. Não temos informações sobre casamento ou descendência
4. Florinda
Cândida de Miranda (1882) casada com Manoel Januário Carneiro
5. Cecília
Cândida de Miranda (1885) casada com Tristão Gonçalves de Araújo
Já
do casamento dele com Maria Antônia de Jesus temos:
1. Rafael
(1863-1884)
2. Florinda
Cândida do Sacramento (1864)
3. Francisco
Henriques de Miranda casado em primeiras núpcias com Francisca Maria de Jesus e
em segunda núpcias com Maria Madalena
4. João
Henriques de Miranda casado com Manoelina Victor de Jesus
Do primeiro casamento
apenas o filho do Jacob perpetuou o sobrenome Henriques de Miranda porque
o Cláudio Henriques de Miranda passou Milagres Miranda para os filhos. Já do
segundo casamento temos dois filhos conhecidos que passaram o sobrenome à
frente, são eles: Francisco Henriques de Miranda e João Henriques de Miranda.
5 Os
descendentes de Ana Umbelina de Jesus e Jacob Henriques Pereira
Ana Umbelina de Jesus[xix] nasceu provavelmente em
1813. Esta informação é estimada porque ela tinha a idade de 18 anos por
ocasião do censo de 1831. Acreditamos que nasceu e foi batizada em Senhora de
Oliveira porque alguns de seus irmãos mais velhos já nasceram nesta localidade.
Não temos informação de quando faleceu. Casou-se aproximadamente em 1828
provavelmente em Senhora de Oliveira com Jacob Henriques Pereira, filho de
Domingos Henriques Pereira e Elena Rosa do Sacramento, batizado em 21/03/1807
em Caranaíba e tem data estimada de falecimento em 1862.
Do casamento de Ana Umbelina de Jesus com Jacob
Henriques Pereira nasceram os seguintes filhos conhecidos:
1. Francisca
Umbelina de Jesus (1829-1899) casada com seu primo Manoel Henriques Pereira
2. João
Henriques de Miranda (1828-1928) sem casamento e descendência conhecida.
3. Jacob
Henriques Pereira (filho) (1834-1921) casado com Maria Antônia de Jesus
4. José
Henriques Pereira (1884) casado com Ana de Jesus
5. Francisco
Henriques de Miranda casado com Rita Rosa de Jesus
6. Honório
Henriques Pereira casado com Maria Madalena de Jesus
7. Maria
Umbelina de Jesus casada com Joaquim Gonçalves Correia
Percebe-se que nem todos os filhos desse casal
mantiveram o sobrenome, mas desses só temos conhecimento de casamento e
descendência de Francisco Henriques de Miranda.
1. João
Henriques de Miranda Primo casado em primeiras núpcias com sua prima Maria
Joaquina de Jesus e em segundas núpcias com Deolinda Maria da Conceição.
2. Francisca
Rosa de Jesus casada com Jacob Gonçalves Correia
Do casamento de João Henriques de Miranda Primo
(João da Vargem) com sua prima pelo lado paterno, Maria Joaquina de Jesus, ela
também neta de Jacob Henriques Pereira, nasceram os seguintes filhos:
1. Joaquim
Henriques de Miranda morreu ainda novo e solteiro, não deixando descendentes
2. Maria
Joaquina de Jesus casada com Joaquim Caetano de Souza
Maria Joaquina de Jesus (SáTita) e Joaquim
Caetano de Souza (Joaquim Fidelis)
geraram os seguintes filhos:
1. João
Camilo de Souza
2. Rita
de Souza
3. Francisca
de Souza
4. Terezinha
de Souza
5. Conceição
de Souza
Do casamento de João Henriques de Miranda Primo
(João da Vargem) com Deolinda nasceram os seguintes filhos:
1. Herlindo
Henriques de Miranda (1901-1992).
2. Francisco
Henriques de Miranda de Souza (1902-1992) casado com Maria Augusta de Paula
3. Amantino
Henriques de Miranda (1903-1964) casado com Maria da Conceição Silva, em 1923
4. Francisca
Henriques de Miranda (1903-falecida) Não conhecemos casamento ou descendência
5. Alípio
Henriques de Miranda (1904-1979) casado com Cândida Milagres Miranda
6. Rosalino
Henriques de Miranda (1908-1994) casado com Izabel Rodrigues Pereira
7. Rita
Henriques de Miranda (1910-2002) casada com Edgard Alfenas
8. Maria
Henriques de Miranda Vidigal (1915-1995) casada com José Quintão Vidigal
Descendentes de Herlindo Henriques de Miranda com
Maria Alice Condé :
1. Alice
Miranda Condè 1923/
2. Noburga
Miranda Condé 1926/2002*
3. Cosme
Henriques de Miranda 1930/1999
4. Damião
Henriques de Miranda
5. Tito
Miranda Condê
6. Célia
Miranda Condê
7. Deolinda
Miranda Condè
Descendentes de Francisco Henriques de Miranda de Souza com Maria Augusta de Miranda:
1 1. Calazans de Miranda
2 2. João
Matildes Miranda
3. 3. José
Nocodemos de Miranda (Dezinho)
4. 4. Pedro
Henriques de Miranda
5. 5. Efigênia Miranda Moreira
6. 6 Deolinda
Miranda
7. 7. Ana
Miranda (Nana
8. 8. Carrme Miranda
9. 9 Rita Miranda /
Descendentes de Amantino Henriques de Miranda com
Maria da Conceição da Silva:
1. Maria
Henriques Pereira
2. Itamar
Henriques Pereira
3. Isonel
Henriques Pereira
4. Ismar
Henriques Pereira
5. Nitair
Henriques Pereira
6. Lélia
Henriques Pereira
Descendentes de Alípio Henriques de Miranda com
Cândida Milagres Miranda:
1. Olga
Milagres Miranda 1938/ ?
2. Ordália
Milagres Miranda
3. Norberto
Milagres (Bebeto)
4. Roberto Milagres (Betinho)
5. Antônio
Milagres de Miranda /
6. João
Saturnino Miranda 1945/
7. Raul
Milagres de Miranda 1943/
8. Joaquim
Milagres de Miranda 1940/***
9. Elza
Milagres de Miranda 1936/
10. Maria
Milagres de Miranda (Salia) 1932/
11. José
Milagres de Miranda 1930/***
12. Guiguinha 1941/
13. Naná
de Alípio 1934/
14. Cláudio
Milagres de Miranda 1941/
15. Marta
Milagres de Miranda 1943/
Descendentes de Rosalino Henriques de Miranda com Izabel Rodrigues Pereira:
1. Rosalino José de Miranda /
2. João
Rodrigues de Miranda (João de Loló) /
3. Ailton
Rodrigues de Miranda /
4. Luiz
Rodrigues de Miranda /
5. Maria
Rodrigues de Miranda /
6. Geraldo
Rodrigues de Miranda /
7. Carmen Lizeti Miranda Milagres
8. Wanda Rodrigues Miranda Romero de Oliveira
com Rita Paulina Câmara (Ritinha):
9. Carlos Henriques Câmara Miranda
Descendentes de Rita Henriques de Miranda com Edgard
Alfenas:
1. João
Henriques Alfenas 1930/2011
2. Garcez
Silvestre Alfenas 1933/2006
3. Maria
Henriques Alfenas Nogueira 1935/
4. Adelina Maria Alfenas Milagres 1939/
5. José
Geraldo Alfenas 1941
6. Benedito
Henriques Alfenas 1943/2021
7. Luiz
Henriques Alfenas 1945/
8. Edgard
Miranda Alfenas 1948/2017
Descendentes de Maria Henriques de Miranda
Vidigal com José Quintão Vidigal:
1. Tereza
Henriques Vidigal Infante 1940/2024
2. Miguel
Henriques Vidiga
3. João
Henriques Vidigal séc XX/
4. José
Henriques Vidigal séc XX/
5. Deolinda
Henriques Vidigal séc XX/
6. Rodolfo
Henriques Vidigal séc XX/
7. Antônio
Henriques Vidigal 1933/1957
É importante ressaltar
que este documento não pretende abranger todos os membros da família Henriques
Miranda, pois há lacunas em relação a algumas pessoas da cidade de Senhora de
Oliveira, que não puderam ser incluídas na árvore genealógica. Ainda assim,
sabemos que, em alguns casos, podem pertencem à mesma família. São elas:
1. Faustino
Henriques de Miranda Casou-se em 1898 com Jocelina Miguelina de Jesus. Mãe
Margarida Eufrásia de Jesus
2. Agripino
Henriques de Miranda Casou-se em 1927 com Adelina Maria de Jesus. Mãe Umbelina Rosa de Jesus e pai Firmino Gonçalves
Correa. Acreditamos que esta Umbelina seja filha de algum Henriques de Miranda.
3. Hipólito
Henriques de Miranda casado com Deolinda Alcina do Nascimento e seus filhos: Bernardino
Henriques de Miranda, Francisco Henriques de Miranda e Amantino Henriques de
Miranda.
4. Franklin
Henriques de Miranda (1894-1977) mãe Henriqueta Maria de Jesus.
5. Preverico
Henriques de Miranda casado com Victoria Ignez com filho nascido em 1908.
6. Gonçalves
Henriques de Miranda casado com Gabriela Maria de Jesus com filha nascida em
1897.
7. João
Henriques de Miranda casado com Maria Gonçalves de Oliveira com filho nascido
em 1895.
8. Dirceu
Henriques de Miranda casando em 1899 com Maria Cândida da Conceição
9. Francisco
Henriques de Miranda casado com Maria Augusta Miranda com filha nascida em 1932.
10. Antônio
Henriques de Miranda casando em 1907 com Ana Umbelina de São José. Está
indicado que é filho de Luiz Henriques Pereira e Cândida Maria do Carmo. Não há
indicação de onde possa ter vindo o Miranda.
11. Sebastião
Faustino Henriques de Miranda casando aproximadamente 1920 com Maria Patrocínio
Eufrásia.
Antes de entrar no
emaranhado de nomes, muitos homônimos, que causam grande confusão para os
afeitos à genealogia, um alerta. Não é bom fiar me qualquer informação é
preciso checar datas que corroboram os dados espalhados por aí.
Se você é descendente
de alguns desses nomes mencionados acima comentem conosco o seu grau de ligação
para completarmos a árvore genealógica dos Henriques de Miranda de Senhora de
Oliveira e região.
[i] O processo consta no Arquivo
Eclesiástico de Mariana sob nº 1600, armário 2, pasta 160.
[ii] Batismo de Manoel José de Miranda
em 8 de abril de 1793 em Piranga, Minas
Gerais. Fonte: https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y33Z-8WD
[iii] ANDRADE, Mateus Rezende de. “A dona enjeitada: abandono de crianças,
mobilidade e hierarquias sociais (Minas Gerais, Século XIX)”. Ponta de Lança, São Cristóvão, v.12, n. 23,
jul. - dez. 2018.
[iv] Os filhos biológicos do casal receberam
o sobrenome composto do pai, Martins de Miranda, enquanto Cláudio recebeu
apenas o Miranda.
[v] Inventário disponível na Casa
Setecentista de Mariana, 1º ofício, códice 31, auto 756, ano 1777. Link para o
inventário completo no site da Casa Setecentista de Mariana https://casasetecentista.lampeh.ufv.br/visualizador?id=96 e para transcrição do mesmo: https://paginasdofuturo.blogspot.com/2010/10/testamento-de-antonio-luis-de-miranda.html.
[vi] Colocamos esse SIC porque na verdade o
padre não foi padrinho de Cláudio José de Miranda, mas sim seu pai e sua irmã
Flávia Luísa de Miranda.
[vii] .SILVA, Taiane
Cristina da. Os filhos da piedade: exposição na freguesia de Guarapiranga,
Minas Gerais (1720-1820) Dissertação de mestrado em História. Belo
Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2017. página 91. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AQHGNS/1/disserta__o_os_filhos_da_piedade__fafich_.pdf
[viii] Inventário post-mortem de Flávia
Luísa de Miranda. Casa Setecentista de Mariana, 1º Ofício, códice 144, auto
3016, na 1789. Disponível em: https://casasetecentista.lampeh.ufv.br/entrar?redirect=%2Fvisualizador%3Fid%3D745
[ix] SOUZA, Laura de Mello e. Norma e
conflito: aspectos da história de Minas no século XVIII. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2006
[x] Não sabemos a data exata do casamento,
mas seu processo matrimonial encontra-se no Arquivo Eclesiástico de Mariana,
sob nº 1600.
[xi] Embora os noivos sejam açorianos, eles
se casaram em Piranga em 25 de junho de 1767.
Livro 11 - Prateleira Y - folha 122 - Piranga - Arquivo Eclesiástico de
Mariana.
[xii] Inventário disponível na Casa
Setecentista de Mariana. https://casasetecentista.lampeh.ufv.br/visualizador?id=3284
[xiii] O inventário encontra-se no Fórum de
Piranga e tivemos acesso apenas a um resumo efetuado pela equipe do professor
Fábio da UFV. Nele podemos verificar que não consta herdeiros dos filhos
Antonio José de Miranda, que faleceu em 1840 sem filhos e o primeiro Manoel
falecido em 1800.
[xiv] Talvez essa idade dele não seja correta
porque se for, ele teria nascido em 1759 e não em 1769 como cremos por causa do
batismo. Teria sido ele batizado com 10 anos?
[xv] CARVALHO,
Gilberto de Abreu Sodré. Dos nomes completos e sobrenomes na
cultura luso-brasileira. Revista Asbrap, nº 20, artigo 1, 2013. rev20_art1.pdf
[xvi] Em alguns
documentos aparece como Cláudio Manoel de Miranda (inventário do pai) ou
Claudio Henriques de Miranda (óbito da filha Rita).
[xvii] Inventário de Claúdio José de Miranda,
inventariante Clara Maria de Jesus. Fórum da Comarca de Piranga, auto A021,
códice 287.
[xviii] Processo
matrimonial nº 85098
– Arm. 34 – Pasta 8510 – Local: Itaverava, Arquivo Eclesiástico de Mariana.
[xix] Em alguns documentos aparece como Ana
Francisca de Jesus.
* Rosali Henriques
O editor agradece a Carlos Henriques pelas sugestões quanto a nomes de descendentes de seu pai, Rosalino Henriques de Miranda. Além disso me apontou um erro na sequência dos nomes dos meninos filhos de João da Vargem. Apesar de a foto ser originalmente de minha coleção, herdade de Deolinda Maria da Conceição, havia me esquecido da fisionomia de meu querido Tio Loló.
ResponderExcluirÀ disposição.
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